Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
RECIIS (Online) ; 15(2): 380-396, abr.-jun. 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1254706

ABSTRACT

A Covid-19 tem se revelado um problema emergencial de importância mundial. O estudo apresentado neste artigo tem como objetivo discutir a percepção e comunicação da população brasileira sobre os riscos de contrair a doença. Foi conduzido um estudo transversal envolvendo indivíduos adultos maiores de 18 anos residentes em todo o território brasileiro que responderam a um questionário eletrônico (adaptado de Betsch), entre os dias 4 e 15 de maio de 2020, sobre percepção e comunicação dos riscos de infecção pelo coronavírus. No estudo, foram incluídos 1.291 participantes, sendo em sua maioria servidores públicos (56,2%, n=725). Também constituíram maioria os pertencentes ao sexo feminino (62,9%, n=812) e os que têm nível superior (91,5%, n=1181). Já os que residem no estado do Paraná, apesar de representarem menos da metade dos entrevistados (35,9%, n=464), predominaram se comparados aos que habitam nas demais unidades federativas. Grande parte dos participantes tomou conhecimento da pandemia e obteve informações sobre ela a partir de diferentes fontes: entre elas, especialmente televisão (18,9%), sites ou portais de notícias (16,6%), mídias sociais (16,5%), jornais impressos (11,2%), profissionais de saúde (8,9%), familiares e amigos (8%) e mecanismos de pesquisa na internet (6,3%). Em relação ao grau de confiabilidade das fontes de informação, a maioria dos participantes afirmou que tem alta confiança em informações provenientes dos profissionais de saúde (76,1%, n=982) e muitos expressaram baixa confiança em informações provenientes de folhetos (35,3%, n=456), familiares e amigos (46,7%, n=551), mídias sociais (39,7%, n=513) e telefonemas (45,1%, n=582). Com este estudo conclui-se que o nível de percepção e comunicação sobre a Covid-19 entre os que dele participaram é bom. No entanto, futuros estudos com abordagem quali-quantitativa são necessários para melhor aprofundamento do tema.


The Covid-19 has been revealing a public health emergency of global importance. The study presented in this article aims to discuss the perception and communication by the Brazilian population of the risks of contracting that disease. A cross-sectional study involving adults who was at least 18 years old living in Brazilian territory was developed asking them to answer from 4 to 15 May 2020 an electronic questionnaire (adapted from Betsch) about perception and communication of the risks of coronavirus infections. A total of 1,291 participants were included in the study and the most of them were civil servants (56.2%, n=725). Female (62.9%, n=812) and people with higher education (91.5%, n=1181) also comprised more than 50% of the group. Although less than 50% of the total of participants (35.9%, n=464) were residents of the state of Paraná, they predominated when compared to the people who live in the other states. Most participantswere aware of the pandemic and get news about it from different sources of information: especially television (18.9%), websites or portals of news (16.6%), social media (16.5%), newspapers (11.2%), health workforce (8.9%), family and friends (8%) and search engines (6.3%). Regarding the degree of confidence in the sources of information, the most of participants stated that they have high confidence in information given by health workforce (76.1%, n=982) and a great number of them expressed low confidence in information given by leaflets (35.3%, n=456), family and friends (46.7%, n=551), social media (39.7%, n=513) and phone (45.1%, n=582). From this study we could conclude that the level of perception and communication about Covid-19 among their participants is good. However, future studies with a qualitative and quantitative approach are necessary to achieve a profounder understanding of the matter.


La Covid-19 se revela un problema de emergencia de salud pública de importancia mundial. Este artículo presenta un estudio que tiene como objetivo discutir la percepción y comunicación de la población brasileña acerca de los riesgos de contraer esa enfermedad. Ha sido realizado un estudio transversal con personas adultas mayores de 18 años residentes en todo el territorio brasileño que respondieron a un cuestionario electrónico (adaptado de Betsch), entre los días 4 y 15 de mayo, sobre percepción y comunicación de los riesgos de infección por el coronavirus. Se incluyeron en el estudio un total de 1.291 participantes, la mayoría de los cuales era de funcionarios públicos (56,2%, n=725). Mujeres también componían mayoría (62,9%, n=812) así como los que tenían estudios superiores (91,5%, n=1181). Por lo que toca a los residentes del estado de Paraná (35,9%, n=464), aunque no constituyan la mayor parte de los entrevistados, tienen un predominio si comparados con los que residen en el resto del país. Un gran número de participantes tuvieron noticia de la pandemia a través de diferentes fuentes de información: especialmente televisión (18,9%), sitios web o portales de noticias (16,6%), redes sociales (16,5%), periódicos impresos (11,2%), profesionales de la salud (8,9%), familiares y amigos (8%) y motores de búsqueda en internet (6,3%). En cuanto al grado de confianza de las fuentes de información, la mayoría de los participantes manifestó tener alta confianza en la información de los profesionales de la salud (76,1%, n=982) y muchos de ellos expresaron baja confianza en la información por medio de folletos (35,3%, n=456), familiares y amigos (46,7%, n=551), redes sociales (39,7%, n=513) y teléfono (45,1%, n=582). Ese estudio permite concluir que el nivel de percepción y comunicación sobre la Covid-19 entre los participantes es bueno. Sin embargo, son necesarios estudios futuros con un enfoque cualitativo y cuantitativo para comprender mejor el tema.


Subject(s)
Humans , Risk Management , Brazil , Communication , Communications Media , COVID-19 , Demography , Surveys and Questionnaires , Social Media
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(4): 1391-1399, abr. 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1285937

ABSTRACT

Resumo Este estudo enfatiza a relação dos desastres biológicos com a saúde coletiva por meio da sistematização dos artigos produzidos por instituições do Paraná nas últimas décadas. Esses foram selecionados por palavras-chave definidas na Codar e Cobrade nas bases de dados do Portal de Periódicos Capes, Web of Science, Scopus, PubMed, Redulac, Spell, SciELO, Medline e Bireme. Como resultado, foram encontrados 318 artigos a partir de 1970, com auge em 2012. No âmbito das áreas de conhecimento que publicaram sobre o tema, 29% dos artigos estão vinculados às ciências da saúde, seguido de 28% das ciências agrárias. Na análise do idioma mais utilizado, apesar da língua inglesa ser universal, o português liderou na maioria dos artigos (84%). E quanto às fases do desastre, mais de 90% das publicações são sobre a gestão de risco de desastre, tendo uma pequena quantidade de trabalhos sobre o desastre biológico propriamente dito. Por fim, na comparação das palavras-chave dos artigos com os anos decorrentes, a palavra-chave mais mencionada é a leishmaniose, com auge de citação entre os anos de 2001 e 2010. O presente estudo expôs que as áreas estão integradas, porém nota-se uma dificuldade de correlação entre temas como desastres e propagação de doenças.


Abstract This study emphasizes the relationship between biological disasters and public health through the systematization of the articles produced by institutions of the State of Paraná in the last few decades. These were selected using key words defined in Codar and Cobrade in the Journal Portals of the Capes, Web of Science, Scopus, PubMed, Redulac, Spell, SciELO, Medline and Bireme databases. As a result, 318 articles were located from 1970 onwards, with a peak in 2012. Within the areas of knowledge published on the subject, 29% of the articles are linked to health sciences, followed by 28% related to agrarian sciences. In the analysis of the language most used, although the English language was universal, Portuguese was predominant in most articles (84%). With respect to disaster phases, more than 90% of the publications are on disaster risk management, with a small amount of works on the biological disaster per se. Finally, in the comparison of the key words of the articles over the ensuing years, the key word most mentioned is leishmaniasis, with the bulk of mentions between 2001 and 2010. This study showed that the areas are integrated, although there is a difficulty in correlation between issues such as disasters and the spread of diseases.


Subject(s)
Humans , Public Health , Disasters , Brazil , Bibliometrics
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL